Título da obra: The Selfish


Reprodução Fotográfica Aquivo do Artista
The Selfish
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s.d.
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Lau Caminha Aguiar
Reprodução Fotográfica Aquivo do Artista
José Wenceslau Caminha Aguiar Júnior (Rio de Janeiro, RJ, 1955). Artista visual e professor. No fim da década de 1970, após experiências com assistência de direção cinematográfica, aproxima-se do campo das artes visuais participando, em 1986, de sua primeira exposição coletiva com o grupo Romantechs (Românticos Technológicos), no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Em 1988, é contemplado com o Prêmio Listel em Busca de Novos Talentos.
Ingressa, em 1995, no curso de belas artes da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde se forma em escultura, em 1999. Entre as décadas de 1990 e 2000, participa de diversas mostras no país, com destaque para as individuais Guerra dos Mundos (1995) e Horizonte Negativo (1998), ambas exibidas no Centro Cultural UFMG, em Belo Horizonte, além da instalação A Flecha de Zenão, exibida em 2006, no Espaço Usiminas Belas Artes, também na capital mineira. Em 2001, obtém o título de mestre em artes pela UFMG e, em 2007, conclui doutorado em artes visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Desde 2004, atua como professor universitário. É professor efetivo, desde 2007, junto à Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) e professor visitante junto à Escola de Belas Artes da UFMG, desde 2012.
Operando principalmente no âmbito da criação de objetos e instalações, Lau Caminha Aguiar investiga em seus trabalhos as possibilidades expressivas de meios de produção e reprodução mecânica, química e eletrônica de imagens, desde fotografia e impressão eletrofotográfica (xerox) até projeções holográficas.
O artista se interessa particularmente pela relação de equivalência com o real própria dessas técnicas, entendendo-as como expressão do desejo humano de reter uma imagem de sua existência efêmera. Em vários de seus trabalhos, Aguiar explora essa questão, valendo-se principalmente da imagem de seu próprio corpo. Em I-book, exibido na mostra Plasticidade, realizada na Galeria de Arte do Espaço Cemig, Goiás, em 2004, o artista apresenta um conjunto de definições de palavras relacionadas à memória dispostas em três páginas. As duas primeiras páginas contêm ao fundo uma imagem do corpo do artista nu, sendo a segunda imagem impressa num tom mais esmaecido; a terceira página exibe apenas as palavras, sem qualquer imagem ao fundo, sugerindo o processo de desvanecimento da imagem do artista. Em entrevista ao crítico Stéphane Huchet, que define a obra como uma recordação de nossa finitude, Aguiar assim se pronuncia: "Meus autorretratos são fotografias melancólicas e irônicas, imagens cujo referente está fadado ao desaparecimento nas areias do tempo e do qual restará apenas o seu registro fotoquímico ou foto-eletrônico"1.
1 Cf. Entrevista a Stéphane Huchet in PLASTICIDADE. Curadoria e texto Stéphane Huchet. Belo Horizonte: Espaço Cultural Cemig, 2004.
Reprodução Fotográfica Aquivo do Artista
Museu de Arte da Pampulha (MAP)
Instituto Cultural Brasil Estados Unidos (Belo Horizonte, MG)
Centro Cultural UFMG
Centro Cultural UFMG
Galeria de Arte Sesiminas
Galeria de Arte Sesiminas
Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
Centro Cultural UFMG
Centro Cultural UFMG
Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
Itaú Cultural (Campinas, SP)
Museu Universitário de Arte
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