Título da obra: Sem Título


Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Guerreiro
,
1965
,
Rizzotti
Reprodução fotográfica Marinez Maravalhas Gomes
Alfredo Rullo Rizzotti (Serrana, São Paulo, 1909 - São Paulo, Sâo Paulo, 1972). Pintor, decorador, desenhista e gravador. Entre 1924 e 1935, frequenta a Academia Albertina de Turim e a Escola Profissional de Novaresa, na Itália. De volta ao Brasil, trabalha como torneiro mecânico e mecânico de automóveis. Em São Paulo, por volta de 1937, integra o Grupo Santa Helena, formado por Aldo Bonadei (1906 - 1974), Francisco Rebolo (1902 - 1980), Mário Zanini (1907 - 1971) e Alfredo Volpi(1896 - 1988), entre outros, e participa das exposições da Família Artística Paulista em 1939 e 1940. Em 1942, é premiado no Salão Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, e apresenta trabalhos no 8º Salão Paulista de Belas Artes, em São Paulo. Apesar de sofrer intoxicações causadas pela alergia à tinta, continua a pintar até o fim da vida. Após sua morte, suas obras integram várias mostras do Grupo Santa Helena: em São Paulo, no Museu da Imagem e do Som (MIS/SP), em 1975, e no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP), em 1995; no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB/RJ), em 1996, no Rio de Janeiro, entre outras.
Alfredo Rizzotti provavelmente toma contato com o Novecento Italiano durante o longo período em que permanece na Itália, cerca de 10 anos, exatamente no momento em que esse grupo do europeu retorno à ordem se forma e promove exposições. Se os raros comentadores da obra de Rizzotti não costumam mencionar sua aproximação com o movimento italiano - provavelmente porque são poucos os dados biográficos sobre o artista -, Fulvio Pennachi, também membro do grupo Santa Helena, é mais comumente associado ao referido movimento.
A preocupação com o domínio técnico, o diálogo com a tradição e as referências tanto à pintura de Cézanne quanto à tradição de pintura italiana são aspectos do retorno à ordem italiano que podem ser observados na pintura de Rizzotti. Composição, 1945, lembra a pincelada e a paleta do pintor francês; entretanto a figura humana parece destoar do restante da composição em termos de solução plástica.
Se na tela citada anteriormente, Rizzotti parece não conseguir um todo coerente plasticamente, em Paisagem, 1941, o caso é mais bem sucedido. Nesta paisagem rural os primeiros planos são resolvidos de maneira não descritiva e neles se alternam uma pincelada fluida que cria um chão de lama, pastoso, disforme, que se contrapõe às formas retangulares densas e compactas que barrancos. Essa oposição que Rizzotti produz entre elementos de naturezas diversas demonstra seu conhecimento das lições cézannianas, embora descreva em excesso aspectos das casas nos planos posteriores - ao contrário, árvores e fundo são resolvidos por manchas rápidas.
É comum encontrarmos entre as pinturas os membros do Santa Helena, além das paisagens e de naturezas-mortas, os auto-retratos e o de Rizzotti demonstra sua habilidade no gênero.
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Pierre Leblond
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Fábio Cabral
Reprodução fotográfica Marinez Maravalhas Gomes
Reprodução fotográfica Marinez Maravalhas Gomes
Automóvel Clube (São Paulo, SP)
Galeria Prestes Maia
Galeria Prestes Maia
Galeria Prestes Maia
Galeria Prestes Maia
Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)
Galeria Itá (São Paulo, SP)
Livraria Brasiliense
Biblioteca Municipal Alceu Amoroso Lima (São Paulo, SP)
Galeria Domus
Galeria Prestes Maia
Galeria Prestes Maia
Galeria 4 Planetas
Museu da Imagem e do Som (São Paulo, SP)
Museu Lasar Segall
Museu de Arte Brasileira (MAB-FAAP)
Uirapuru Galeria de Arte (São Paulo, SP)
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Biblioteca Municipal Mário de Andrade (São Paulo, SP)
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
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