Título da obra: Retrato de Zephérin Ferrez


Reprodução fotográfica Iara Venanzi/Itaú Cultural
Retrato de Grandjean de Montigny
,
ca. 1843
,
August Muller
Reprodução Fotográfica Raul Lima
Biografia
August Muller (Baden, Alemanha 1815 - Rio de Janeiro RJ ca.1883). Pintor e professor. Irmão do pintor Guilherme Muller, vem para o Rio de Janeiro por volta de 1820, em companhia de seu pai. Ingressa na Academia Imperial de Belas Artes (Aiba), em 1829, e estuda com Debret (1768 - 1848). Em 1835, é nomeado professor substituto de pintura de paisagem da instituição. Em sua produção de 1835 a 1840, destacam-se as vistas do Rio de Janeiro, realizadas para o cônsul norte-americano William Wright. É nomeado professor titular da cadeira de pintura de paisagem, em virtude da aposentadoria de Félix Taunay (1795 - 1881), cargo que exerce entre 1851 e 1860. Recebe a medalha de ouro pelas obras apresentadas nos Exposições Gerais de Belas Artes da Aiba em 1834, 1840 e 1864. Dedicando-se à pintura de paisagem e histórica e, sobretudo, à retratística, é considerado pela crítica como um dos melhores nesse gênero em sua época. Entre os retratos mais conhecidos estão o da baronesa de Vassouras, o do Mestre de uma Sumaca, ca.1850 - encomendado pelo governo imperial - e o do arquiteto Grandjean de Montigny (1776 - 1850), incluído na Exposição de História do Brasil, realizada em 1881, no Rio de Janeiro. Esse retrato e o do gravador Zepherin Ferrez (1797 - 1851) são os únicos conhecidos desses membros da Missão Artística Francesa.
Análise
August Muller é considerado pela crítica como um dos melhores retratistas de sua época. Para o historiador da arte Luciano Migliaccio, estão entre as pinturas mais representativas desse gênero, realizadas pelo artista, o retrato do arquiteto Grandjean de Montigny (1776 - 1850) e o da baronesa de Vassouras, obras que demonstram acuidade de observação e forte capacidade comunicativa. No retrato do marinheiro Manuel Correia dos Santos, nota-se a dignidade conferida ao retratado, um homem do povo, por meio de uma pintura que o interpreta primitivamente, realçando suas qualidades físicas e psicológicas.
Muller executa ainda o retrato do gravador Zepherin Ferrez e de sua esposa. Em suas paisagens, como A Baía do Rio de Janeiro Vista da Ilha de Villegaignon (ca.1840), não apresenta aspectos tão inovadores como os da retratística, revelando porém a influência de obras da grande tradição francesa de pintura de paisagem.
Reprodução fotográfica Iara Venanzi/Itaú Cultural
Reprodução fotográfica César Barreto
Reprodução fotográfica Raul Lima
Reprodução fotográfica Raul Lima
Reprodução fotográfica Raul Lima
Reprodução fotográfica Raul Lima
Reprodução fotográfica Horst Merkel
Reprodução fotográfica Raul Lima
Reprodução fotográfica auutoria desconhecida
Reprodução Fotográfica Raul Lima
Reprodução fotográfico Raul Lima
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Academia Imperial de Belas Artes (Aiba)
Academia Imperial de Belas Artes (Aiba)
Academia Imperial de Belas Artes (Aiba)
Academia Imperial de Belas Artes (Aiba)
Academia Imperial de Belas Artes (Aiba)
Academia Imperial de Belas Artes (Aiba)
Academia Imperial de Belas Artes (Aiba)
Academia Imperial de Belas Artes (Aiba)
Academia Imperial de Belas Artes (Aiba)
Academia Imperial de Belas Artes (Aiba)
Academia Imperial de Belas Artes (Aiba)
Academia Imperial de Belas Artes (Aiba)
Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)
Pavilhão dos Estados
Fundação Bienal de São Paulo
Museu da Casa Brasileira (MCB)
Fundação Casa França-Brasil (Rio de Janeiro, RJ)
Kunsthaus Zürich
Paço Imperial
Fundação Bienal de São Paulo
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