Título da obra: Ilha Mágica


Reprodução Fotográfica Romulo Fialdini
Ilha Mágica
,
1946
,
José Antônio da Silva
Reprodução Fotográfica Romulo Fialdini
José Antônio da Silva (Sales de Oliveira, São Paulo, 1909 - São Paulo, São Paulo, 1996). Pintor, desenhista, escritor, escultor, repentista. Trabalhador rural, de pouca formação escolar, é autodidata. Em 1931, muda-se para São José do Rio Preto, São Paulo. Participa da exposição de inauguração da Casa de Cultura da cidade, em 1946, quando suas pinturas chamam atenção dos críticos Lourival Gomes Machado (1917-1967), Paulo Mendes de Almeida (1905-1986) e do filósofo João Cruz e Costa. Dois anos depois, realiza mostra individual na Galeria Domus, em São Paulo. Nessa ocasião Pietro Maria Bardi (1900-1999), diretor do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), adquire seus quadros e deposita parte deles no acervo do museu. O Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP) edita seu primeiro livro, Romance de Minha Vida, em 1949. Na 1ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1951, recebe prêmio aquisição do Museum of Modern Art (MoMA) [Museu de Arte Moderna] de Nova York. Em 1966, Silva cria o Museu Municipal de Arte Contemporânea de São José do Rio Preto e grava dois LPs, ambos chamados Registro do Folclore Mais Autêntico do Brasil, com composições de sua autoria. No mesmo ano, ganha Sala Especial na 33ª Bienal de Veneza. Publica ainda os livros Maria Clara, 1970, com prefácio do crítico literário Antônio Candido (1918); Alice, 1972; Sou Pintor, Sou Poeta, 1982; e Fazenda da Boa Esperança, 1987. Transfere-se de São José do Rio Preto para São Paulo, em 1973. Em 1980, é fundado o Museu de Arte Primitivista José Antônio da Silva (MAP), em São José do Rio Preto, com obras do artista e peças do antigo Museu Municipal de Arte Contemporânea.
Autodidata de formação, José Antônio da Silva exerce várias atividades, entre elas a de trabalhador rural, até o seu trabalho como artista ser descoberto em 1946, durante exposição na Casa de Cultura, em São José do Rio Preto, despertando o interesse de críticos de arte que participavam do evento. Suas primeiras pinturas possuem cores frias e escuras. A partir de 1948, realiza paisagens de caráter mais lírico, empregando uma gama cromática mais viva e variada. Expõe nas três primeiras edições da Bienal Internacional de São Paulo, e nessa época, sua obra revela a influência pela pincelada vibrante de Vicent van Gogh (1853-1890), em 1955, passa a realizar quadros baseado no pontilhismo, nos quais os pontos ou traços de cor proporcionam destaque a matéria, como em Espantalhos diante da Paisagem (1956).
Apresenta em suas telas espaços amplos, abertos e temas ligados a vida no campo, como o algodoal, os cafezal e o boi no pasto, que acabam tornando-se sua produção mais conhecida. Como nota o crítico P.M. Bardi, o artista revela grande espontaneidade na abstração dos detalhes em suas telas, onde, por exemplo, fileiras de pontos brancos indicam o algodoal. Destacam-se em sua obra o desenho expressivo, o senso da cor e o caráter de fantasia. Silva percorre uma grande variedade de temas: natureza-morta, pintura sacra, marinha, pintura histórica e de gênero. Algumas telas possuem um tom irônico. Nos quadros realizados a partir da década de 1970, o artista cria maior distinção entre a figura e o plano de fundo, empregando também grandes planos de cores.
Reprodução Fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução Fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução Fotográfica Autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução Fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução Fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Gerson Zanini
Reprodução Fotográfica Gerson Zanini
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Pavilhão do Trianon (São Paulo, SP)
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp)
Pavilhão dos Estados
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Galeria Prestes Maia
Galeria Prestes Maia
Galeria de Artes das Folhas (São Paulo, SP)
Galeria Prestes Maia
Galeria Prestes Maia
Galeria Prestes Maia
Galeria de Artes das Folhas (São Paulo, SP)
Fundação Bienal de São Paulo
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Museu Carlos Gomes (Campinas, SP)
Fundação Bienal de São Paulo
Fundação Bienal de São Paulo
Convento de Nossa Senhora do Carmo. Igreja (Salvador, BA)
Fundação Bienal de São Paulo
Fundação Bienal de São Paulo
Fundação Bienal de São Paulo
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