Título da obra: [Sem Título]


Carro no Lixo
,
1987
,
Sérgio Romagnolo
Reprodução fotográfica Eduardo Brandão
Sérgio Mauro Romagnolo (São Paulo, São Paulo, 1957). Escultor, pintor, desenhista, artista intermídia e professor. Estuda no Colégio Iadê, em São Paulo, entre 1976 e 1977. Em 1980, ingressa no curso de artes plásticas da Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), em São Paulo. Entra em contato com a obra de Regina Silveira (1939), Nelson Leirner (1932) e Julio Plaza (1938-2003). Entre 1980 e 1984, é professor nas redes pública e privada de ensino. Leciona pintura na Faap entre 1985 e 1986. Nesse ano, realiza sua primeira exposição individual na Galeria Luisa Strina, em São Paulo. No início da década 1990, passa a dedicar-se à escultura e atua como professor em oficinas e workshops. Participa da Bienal Internacional de São Paulo em 1977, 1983, 1987 e 1991. Em 1999, finaliza o mestrado em artes na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), com a dissertação Esculturas: Rugas e Alegorias e, em 2002, conclui o doutorado em artes na mesma instituição, com a tese O Vazio e o Oco na Escultura. Entre 2000 e 2005, leciona na Faculdade Santa Marcelina, São Paulo e a partir de 2007, na Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp).
Em seus primeiros trabalhos, Sérgio Romagnolo explora o universo urbano e industrial, recriando peças como carros, prédios, aviões, máquinas fotográficas, câmeras de vídeo e latas de lixo feitas em plástico aquecido e moldado à mão. O artista agrega imagens diversas em situações inesperadas, mas, como nota a crítica de arte Lisette Lagnado (1961), as peças, longe de serem aleatórias, apresentam ao espectador uma narrativa com soluções inteligentes. Segundo o próprio artista, sua produção abrange as imagens produzidas pelos meios de comunicação de massa, englobando, por exemplo, personagens de quadrinhos como os super-heróis. Em outros trabalhos, realiza imagens religiosas, como em Santa Tereza, 1990, Pietá, 1989 ou Coroa de Cristo, 1989.
Para o crítico de arte Ricardo Basbaum (1961), o artista, que opta pela manualidade na realização de seus trabalhos, apresenta nas obras as marcas das pontas dos dedos ou das mãos, que permanecem na superfície após o resfriamento do plástico. Entretanto, os gestos registrados no material são impessoais, rígidos, exigem do espectador uma difícil reconstrução mental para que possa imaginar o seu processo de realização.
Em 1993, o artista molda 12 figuras que têm como referência os profetas de Aleijadinho. Para o historiador da arte Agnaldo Farias (1955), as peças apresentam semelhanças entre si pelo hieratismo das poses, pelo drapeado do panejamento, mas revelam, na opção do artista pelo uso de material industrializado, a impossibilidade de permanência do passado e uma reflexão sobre o contemporâneo.
Reprodução fotográfica Eduardo Brandão
Reprodução fotográfica Eduaro Brandão
Reprodução fotográfica Eduardo Brandão
Reprodução fotográfica Eduardo Brandão
Reprodução fotográfica Eduardo Brandão
Reprodução fotográfica Eduardo Brandão
Reprodução fotográfica Eduardo Brandão
Reprodução fotográfica Eduardo Brandão
Reprodução fotográfica Eduardo Brandão
Reprodução fotográfica
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Sérgio Romagnolo - Enciclopédia Itaú Cultural
Sérgio Romagnolo lembra de seu início de carreira, no começo dos anos 1980, quando o circuito das artes ainda é restrito aos artistas jovens. Ao lado de estreantes como Leda Catunda, Sérgio Niculitche e Ana Tavares, ele propõe à então curadora do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, Aracy Amaral, realizar uma exposição do grupo. O evento, que reúne apenas novatos, marca a reinauguração do museu e tem grande repercussão. “Até então, a gente trabalhava bastante, mas expunha pouco. O circuito era fechado. Era impossível um artista jovem expor.” Nos primeiros dez anos de carreira, Romagnolo se dedica à pintura e então migra para a escultura. “Comecei a achar que os personagens que pintava poderiam ter volume”, diz ele, que escolhe o plástico para dar forma às suas criações. A cultura pop também marca presença em sua obra, como na série A Feiticeira e as Máquinas, inspirada na personagem do seriado dos anos 1960.
Produção: Documenta Vídeo Brasil
Captação, edição e legendagem: Sacisamba
Intérprete: Carolina Fomin (terceirizada)
Locução: Júlio de Paula (terceirizado)
Fundação Bienal de São Paulo
Paço Municipal
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP)
Fundação Bienal de São Paulo
Thomas Cohn Arte Contemporânea
Escola de Artes Visuais do Parque Lage
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Fundação Bienal de São Paulo
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Galeria Luisa Strina
Arte Galeria (Fortaleza, CE)
Fundação Bienal de São Paulo
Paço Imperial
Espaço Capital Arte Contemporânea
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP)
Fundação Bienal de São Paulo
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Fundação Bienal de São Paulo
Fundação Bienal de São Paulo
Itaú Cultural
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