Título da obra: La Vie en Rose


Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
OBQ. São Sebastião
,
1994
,
Alex Cerveny
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Alexandro Júlio de Oliveira Cerveny (São Paulo, São Paulo, 1963). Desenhista, gravador, escultor, ilustrador, pintor. Estuda desenho e pintura com Valdir Sarubbi (1939-2000) e gravura em metal com Selma Daffré (1951). No início da década de 1980, leciona gravura em metal no Paço das Artes, no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP e nas Oficinas Culturais Oswald de Andrade, em São Paulo. A partir desse período produz desenhos e aquarelas de caráter predominantemente narrativo e que também apresentam referências autobiográficas, relacionadas a sua experiência anterior como artista circense. Trabalha como ilustrador em diversos livros, como Vejam Como Eu Sei Escrever, de José Paulo Paes (1926-1998) (Ática, 2001), e Pindorama, de Sandra Peres e Luiz Tatit (1951) (Cosac & Naify; Palavra Cantada, 2003), e também para o jornal Folha de S. Paulo. Participa do ateliê Barro Blanco, onde produz trabalhos de cerâmica. Em 2002, atua no Projeto Periferia São Paulo como professor de escultura de bronze. Atua ainda em um projeto educacional da Fundação Vale do Rio Doce, ministra oficinas de cultura para professores em cidades do interior das regiões Norte e Nordeste. Sua produção como ilustrador é apresentada na mostra Desenhos de Ilustrações, realizada em 2005, na Estação Pinacoteca, em São Paulo.
Alex Cerveny, desde os anos 1980, produz desenhos em que apresenta uma narrativa intimista. Inspira-se em imagens do cotidiano e em personagens extraídos da literatura e também do universo da cultura de massa. Sua obra é repleta de referências pessoais, como a sua vivência de artista circense, presente nas inúmeras figuras retorcidas e elásticas constantes em seus desenhos.
Como nota o crítico Marcelo Araújo, as imagens ingênuas provenientes de histórias em quadrinhos, misturadas a figuras de santos e anjos, encontram-se sempre em tensão com as sofisticadas texturas da aquarela e os elaborados elementos arquitetônicos que estruturam as composições.
Realiza ainda gravuras nas quais alude a um universo fantástico, em que se misturam personagens bíblicos ou mitológicos, crustáceos, torres e espaços circenses. Nelas predominam as inscrições e grafismos, associados ao trabalho cuidadoso com o claro-escuro, como na água-forte Mércúrio (1986). Entre suas obras mais recentes, encontram-se ainda esculturas de pequenas dimensões, trazendo para o tridimensional as figuras que até então povoavam sua produção gráfica.
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Sérgio Guerini/Itaú Cultural
Alex Cerveny - Enciclopédia Itaú Cultural
Alex Cerveny gosta de se colocar mais como cronista do que como artista: “Invento histórias e coleto ideias de situações da vida cotidiana para contá-las”, explica ele. Isso se revela em seu trabalho como ilustrador de jornais - ele criou desenhos para as colunas de Carlos Heitor Cony, Joyce Pascowitch e Barbara Gancia no jornal “Folha de S.Paulo” -, função na qual ele tem de lidar com a urgência do “fechamento” das edições - ou de livros, suporte cujo processo é mais demorado e, segundo ele, há grande expectativa, seja do editor, do projeto pedagógico ou do escritor. “A ilustração é um departamento da arte combinado com um jeito de se relacionar com os outros e o mundo”, acredita. Cerveny transita ainda pela pintura e o desenho, tornando-os atividades complementares. “Quando a pintura está em processo e não consigo terminá-la, vou para o desenho para tentar encontrar um caminho para resolver essa pintura”, descreve.
Produção: Documenta Vídeo Brasil
Captação, edição e legendagem: Sacisamba
Intérprete: Erika Mota (terceirizada)
Locução: Júlio de Paula (terceirizado)
Centro Cultural Brasil Estados Unidos (CCBEU)
Fundação Cultural de Curitiba
Fundação Bienal de São Paulo
Museu de Arte da Pampulha (MAP)
Galeria Elf
Centro Cultural Brasil Estados Unidos (CCBEU)
Museu da Imagem e do Som (São Paulo, SP)
Paço Municipal
Galeria de Arte São Paulo
Fundação Bienal de São Paulo
Paço Municipal
Museu de Arte Contemporânea do Paraná
Galeria Unidade Dois
Paço das Artes
Fundação Bienal de São Paulo
Fundação Bienal de São Paulo
Para citar a Enciclopédia Itaú Cultural como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo: