Artigo sobre Uma Rapsódia de Personagens Extravagantes

Data/Local
1990/1996 - São Paulo SP
Histórico
Grupo dedicado à preservação e pesquisa das linguagens do clown e da commedia dell'arte, encabeçado pela diretora Cristiane Paoli-Quito.
A Troupe surge da fusão de dois grupos, um amador que trabalha com a linguagem da máscara e do Le Maschere, elenco profissional de commedia dell'arte. Formam na primeira composição André Pink, Atílio Bellini Vaz, Camila Bolaffi, Carmen Cozzi, Cristiane Paoli-Quito, Débora Serretiello, Eduardo Márquez, Regina França, Soraya Saide, Tiche Vianna, Vânia Leite, Vera Abbud e Vera Cristina Figueiredo. A proposta consiste na fusão das técnicas do clown com as da commedia dell'arte, exatamente a síntese que marca a primeira realização da companhia, Uma Rapsódia de Personagens Extravagantes, em 1991.
A improvisação passa, com o tempo, a constituir-se num dos pilares do trabalho da equipe, que sempre mantém uma ou duas cenas nessas condições, como modo de dotar de desafio às realizações. Mitos e Paixões, de 1993, procura pelos arquétipos, trabalhando com a Oréstia, de Ésquilo. O Rei de Copas, realização de 1994, baseia-se numa adaptação para o teatro do filme Esse Mundo É dos Loucos, de Filipe de Brocca, com texto assinado por Rubens Rewald. A cenografia de Atílio Bellini Vaz, pesquisador do grupo e responsável pelas soluções visuais, é premiada.
Torturas de Um Coração, baseado em Ariano Suassuna, enfatiza as máscaras e os arquétipos das personagens, devidamente adaptadas para um espetáculo de rua, em 1996, marcando a última realização da equipe.
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