Artigo sobre Círculo dos Comediantes

Idibal Almeida Piveta (Jundiaí, São Paulo, 1931). Autor e diretor. Um dos fundadores do grupo Teatro Popular União e Olho Vivo , pioneiro na utilização dos processos de criação coletiva , dedicando-se à uma dramaturgia popular e comprometida com o teatro de resistência . Formado em direito, jornalismo e não completando uma formação em dramaturgia na Escola de Arte Dramática (EAD) , em
Maria Thereza Vargas (São Paulo SP 1929). Teórica e pesquisadora. Uma das pioneiras na investigação histórica das artes cênicas brasileiras, Maria Thereza Vargas goza de expressiva notoriedade, por sua fundamental contribuição na organização do acervo da história teatral paulista. Autora de expressivos títulos de pesquisas e ensaios de fina erudição. Após formar-se em dramaturgia e crítica pela
Lauro César Martins Amaral Muniz (Ribeirão Preto SP 1938). Autor. Identificado, inicialmente, com aspectos rurais e ingênuos que caracterizam a comédia de costumes, Lauro aprofunda sua temática no rumo da urbanização e abordagem dos grandes temas sociopolíticos que dominam as expressões artísticas nos anos 1970 e 1980. Forma-se em dramaturgia, pela Escola de Arte Dramática (EAD) , em 1962. Faz
Retrato de Chico de Assis -
Registro fotográfico autoria desconhecida
Francisco de Assis Pereira (São Paulo, SP, 1933 - idem 2015). Autor e ator. Um dos integrantes do Teatro de Arena , atuante dramaturgo representante dos grupos ideológicos, formador de novos autores através de seus prestigiados cursos de dramaturgia. Inicia sua carreira como ator de rádio em 1953. Dois anos depois torna-se cameraman de TV, trabalhando na TV Tupi de São Paulo e TV Record.
Movimento de contestação artística nascido na Europa no fim do século XIX, reunindo correntes estéticas que advogam novos padrões para o fazer teatral, voltadas contra o realismo, o naturalismo e as convenções. Reivindicando a autonomia da arte e impondo um ilimitado campo de atuação, as vanguardas rompem os padrões estabelecidos, num permanente movimento de reproposição da expressividade
Luís Alberto de Abreu (São Bernardo do Campo, São Paulo, 1952). Autor, roteirista de cinema e TV, professor, consultor de dramaturgia e roteiro. Décimo filho de uma família mineira que migra para a cidade de São Bernardo do Campo em 1947, estuda na região do ABC paulista, incluindo quatro anos interno no Seminário Seráfico em Santo André (até 1969). Na década de 1970 atua no teatro amador e, em
Maria Sílvia Betti (São Paulo SP). Teórica. Formada em literatura pela Universidade de São Paulo, dedica-se sobretudo ao teatro de Oduvaldo Vianna Filho , abordando em sua dissertação de mestrado, em 1984, a evolução do pensamento do dramaturgo, e em sua tese de doutorado, em 1994, toda a criação dramática do autor, de modo amplo. Além da atividade acadêmica, atua junto ao programa de
Sábato Antônio Magaldi (Belo Horizonte, Minas Gerais, 1927 - São Paulo, São Paulo, 2016). Teórico, crítico teatral e professor. Pertence ao primeiro escalão intelectual brasileiro, influente pensador ligado a momentos decisivos da história do teatro brasileiro. Reside no Rio de Janeiro desde 1948. Forma-se em direito, em 1949, pela Universidade de Minas Gerais (faz o último ano no Rio
Newton Fábio Cavalcanti Moreno (Recife, Pernambuco, 1968). Autor, diretor e ator. Radicado em São Paulo desde 1990, desponta a partir de 2000, especialmente no âmbito da escrita teatral. Sua dramaturgia tem influências da cultura popular e compreende temas de impacto em torno do homoerotismo, tônica atemporal que transita entre o campo e a cidade. É dirigido por artistas como João das Neves
Cristiane Paoli Vieira (São Paulo SP 1960). Diretora. Projeta-se na cena teatral paulista nos anos 1990, através de seus espetáculos recheados de técnicas e referências da commedia dell'arte . Na segunda metade da década, volta-se para a dança, e desenvolve linguagem própria, voltada para a pesquisa sobre a dramaturgia do intérprete em improvisação. Forma-se em direito, profissão que exerce
Christiane Jatahy de Almeida Carneiro (Rio de Janeiro RJ 1968). Diretora, dramaturga e atriz. Fundadora da Companhia Vértice de Teatro, seu trabalho se centra na pesquisa de linguagem e nas relações entre ator e público. As primeiras atividades relacionadas ao teatro datam da adolescência, no Colégio Andrews, no Rio de Janeiro, em curso extracurricular ministrado por Miguel Falabella . Em
Bosco José Lopes Rebello da Fonseca Brasil (Sorocaba SP 1960). Autor. Integrado ao movimento de renovação dramatúrgica dos anos 1990, privilegia os temas da juventude e suas contradições. Formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), Bosco tem uma bem-sucedida estréia em 1994 com Budro , direção de Emílio Di Biasi , onde enfoca a vida da
No final dos anos 1950, surge um público interessado em ver abordadas, no palco, questões políticas em contexto nacional. Para isso, os novos dramaturgos buscam na pobreza do interior e da periferia o protagonista ideal. Nasce assim uma tendência que seria predominante nos anos seguintes. Jorge Andrade , Gianfrancesco Guarnieri , Oduvaldo Vianna Filho , Paulo Pontes , Dias Gomes ,
Nelson Xavier (Vado) em cena de Navalha na Carne - 1967
Registro fotográfico autoria desconhecida
Nelson Agostini Xavier (São Paulo, São Paulo, 1941 - Uberlândia, Minas Gerais, 2017). Ator, autor e diretor. Participante do Teatro de Arena , dos Seminários de Dramaturgia, do Movimento de Cultura Popular de Recife, Nelson Xavier se destaca como ator nas encenações dos textos de Plínio Marcos (1935-1999) na década de 1960. Forma-se em 1957, em São Paulo, pela Escola de Arte
Luna Mata - 1989
Sergio Cardoso
Sérgio Vieira Cardoso (Manaus, Amazonas, 1954). Escritor, dramaturgo e artista visual. Gradua-se em direito pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em 1976. Três anos depois, especializa-se em administração pública de projetos culturais, na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro. Ganha o Prêmio Viagem ao País, no 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, do Museu de Arte Moderna
Jefferson Del Rios Vieira Neves (Ourinhos SP 1943). Crítico. Ativo participante da crítica paulistana, milita não apenas na imprensa, participa como jurado em concursos de dramaturgia, em seminários e mesas de debates. Cursa, sem concluir, a Escola de Arte Dramática (EAD) , onde, em 1968, participa de um movimento pela renovação do currículo da escola. Frequenta, a seguir, alguns cursos da
Processo de construção do espetáculo em que o texto é gerado pelo jogo dos atores que, guiados ou não por um diretor, debruçam-se sobre um tema, uma história ou qualquer outro tipo de material. Em muitos casos, não apenas a função do dramaturgo é substituída pelo trabalho dos intérpretes, como também outras funções de criação, como o cenógrafo, o figurinista, o iluminador, o diretor musical.