Artigo sobre Associação Cultural do Samba de Roda Dalva Damiana de Freitas

José Barbosa da Silva, "Sinhô" (Rio de Janeiro RJ 1888 - idem 1930). Compositor, pianista, cavaquista, flautista e violonista. Filho de Ernesto Barbosa da Silva e Graciliana Silva. O pai, simpatizante de rodas de choro, incentiva o filho a estudar flauta, instrumento que não o estimula. Já o piano existente na casa dos avós desperta seu interesse e, ao lado do violão, torna-se o instrumento
1. Minha Verdade (Dona Ivone Lara / Delcio Carvalho) 2. Como Ele É Assim (Dona Ivone Lara) 3. O Império Tocou Reunir (Silas de Oliveira / Mano Décio da Viola) 4. Espelho da Vida (Dona Ivone Lara / Delcio Carvalho) 5. Chegou Quem Faltava | participação: Alcides Dias Lopes
João Batista Nogueira Júnior (Rio de Janeiro RJ 1941 - idem 2000). Compositor e cantor. Filho do advogado e músico João Batista Nogueira, que chega a integrar o regional de Rogério Guimarães, fica órfão aos 10 anos. Começa a compor ao lado da irmã Gisa Nogueira, aos 15, idade em que também passa a trabalhar como office-boy . Nascido no Bairro do Méier, aos 17, passa a frequentar shows amadores
Jorge Aragão da Cruz (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1949). Compositor, cantor, instrumentista. Cresce no bairro de Padre Miguel, subúrbio do Rio de Janeiro. Aprende a tocar violão de ouvido, por volta dos 11 anos. Antes de se dedicar exclusivamente à música, exerce diversos ofícios, entre os quais representante comercial de um fabricante de calçados, carregador, técnico de ar-condicionado e
Milton de Oliveira Ismael da Silva (Niterói RJ 1905 - Rio de Janeiro RJ 1978). Compositor, violonista e cantor. Caçula entre cinco irmãos, fica órfão de pai aos 3 anos, fato que o obriga a mudar-se com a mãe da Praia de Jurujuba, em Niterói, para a cidade do Rio de Janeiro. Após viver em alguns bairros cariocas e cursar a escola primária, fixa-se no Estácio de Sá. Cresce nesse bairro e desde
Décio Antônio Carlos (Santo Amaro da Purificação BA 1909 - Rio de Janeiro RJ 1984). Cantor e compositor. Com menos de 1 ano de idade, muda- se com a família para Juiz de Fora, Minas Gerais, onde é registrado, e pouco depois vai para o Rio de Janeiro, para morar no Morro de Santo Antonio, no Largo da Carioca. Em 1916, muda-se para o Morro da Mangueira e, em 1922, vai para a Rua Tuíba no Morro da
Oswaldo Vitalino de Oliveira (Rio de Janeiro RJ 1927 - idem 1987). Cantor, compositor e ritmista. Recebe o apelido de Padeirinho devido à profissão de seu pai, o padeiro José Vitalino de Oliveira. Abandonado pela mãe, passa a infância dormindo nas padarias em que seu pai trabalha, quando, aos 12 anos, vai com ele morar no Morro da Mangueira. Não frequenta a escola, e se alfabetiza sozinho.
Paulo César Baptista de Faria (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1942). Compositor, cantor e instrumentista. Filho mais velho do violonista César Faria, um dos integrantes do conjunto Época de Ouro, fundado por Jacob do Bandolim. Paulinho da Viola inicia-se ao violão com 15 anos, influenciado pelo pai. Tem aulas com Zé Maria, violonista amigo de César Faria, que ensina com o método de Mateo
Sem Título - 2015
Sérgio de Castro
Elza da Conceição Soares (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1937). Cantora, compositora. Filha de uma lavadeira e de um operário, é criada na favela de Água Santa, subúrbio de Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro. Enfrenta a resistência do marido e do pai para cantar no rádio. Em 1953, participa do programa Calouros em Desfile, na Rádio Tupi, apresentado por Ary Barroso (1903-1964) , e leva o
Caminho da Roça - 1942
Heitor dos Prazeres
Reprodução fotográfica Paulo Scheuenstuhl
Heitor dos Prazeres (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1898 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1966). Compositor e pintor. Filho de um marceneiro e clarinetista da banda da Guarda Nacional e de uma costureira, fica órfão de pai aos 7 anos. Sobrinho do pioneiro dos ranchos cariocas, Hilário Jovino Ferreira, ganha do tio seu primeiro cavaquinho. Aos 12 anos, trabalha como engraxate, jornaleiro e
Antônio Moreira da Silva (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1902 - idem 2000). Cantor e compositor. Autoapelidado como "Kid Morengueira", é considerado um dos criadores do samba de breque.¹ Filho mais velho de Bernardino de Sousa Paranhos, trombonista da Polícia Militar, e de dona Pauladina de Assis Moreira. Nasce na Tijuca, no Rio de Janeiro, e é criado no Morro do Salgueiro, onde se inicia no
Antonio Candeia Filho (Rio de Janeiro RJ 1935 - idem 1978). Compositor, cantor e instrumentista. Nascido e criado no Bairro de Oswaldo Cruz, participa de rodas de samba em que conhece os músicos Zé com Fome, Luperce Miranda e Claudionor Cruz. Seu pai atua em associações carnavalescas e nos desfiles da Portela. Ainda garoto, aprende a tocar violão e cavaquinho. Desfila pela Portela desde os 12
José Bispo Clementino dos Santos (Rio de Janeiro, RJ, 1913 - Rio de Janeiro, RJ, 2008). Cantor e compositor. Nasce no bairro de São Cristóvão, subúrbio do Rio de Janeiro. No início da década de 1930, a convite do compositor Gradim (Lauro dos Santos), ingressa na escola de samba G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira como tamborinista. No início dos anos 1940, começa a cantar em gafieiras e em
José Flores de Jesus, Zé Kéti (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1921 - idem, 1999). Compositor e cantor. A presença da música é marcante no ambiente familiar de sua infância. O pai, o marinheiro Josué Vale de Jesus, toca cavaquinho e seu avô, João Dionísio de Santana, é flautista e pianista. Em sua casa são frequentes as rodas de choros, com presença de músicos como Cândido (Índio) das Neves e