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Denominação equivocada e desprovida de sentido profundo, surgida em meados do século XIX para designar as canhestras tentativas daqueles fotógrafos que procuravam a valorização de seus trabalhos como arte através da imitação da estética consagrada da pintura. Termos mais indicados para designar a fotografia criativa na atualidade são: fotografia de autor ou fotografia de expressão pessoal. 

Também conhecida como fotografia estenoscópica (de stenopaic photography) ou pinhole, consiste na obtenção de negativos fotográficos sem a utilização das câmaras industrialmente produzidas, através do emprego de câmaras improvisadas com materiais tão pouco ortodoxos quanto caixas de charuto, de leite, de biscoito, de chocolate ou de esparadrapo. Usadas com finalidade didáticas - para explicar

Reprodução digital de uma imagem fotográfica convencional, É obtida através da leitura da fotografia original (seja ela uma transparência ou uma ampliação ) por um scanner que traduz todas as informações nela contidas para a linguagem binária do sistema digital.

Foi desenvolvida pelo inglês David Brewster (1781-1868), amigo do fotógrafo William Henry Fox Talbot (1800-1877), em 1849, a partir dos estudos de visão binocular desenvolvidos no passado pelos italianos Giovanni Battista della Porta (ca.1542-1597) e Leonardo da Vinci (1452-1519). A fotografia estereoscópica só foi comercializada, no entanto, a partir de 1851, consistindo em pares de fotografias

Fotografia especialmente produzida para a difusão comercial de um produto, independente do suporte escolhido pelo anunciante, que tanto pode ser a mídia impressa - jornais, revistas, cartazes, out-doors, ou folhetos - quanto audiovisual, como multivisões e anúncios transmitidos pela televisão ou pelo cinema. Na fotografia publicitária, de modo geral, a concepção prévia da imagem é esboçada pelo

Nas duas últimas décadas do século passado, denominava-se instantâneos àquelas fotografias que conseguiam reproduzir de maneira fidedigna seres ou objetos em movimento. Posteriormente, esse termo passou a designar também aquele tipo de fotografia amadora - ou profissional que se utilizava desse estilo despojado - que registrava cenas da vida cotidiana de forma despretensiosa, informal e sem

É aquela que se empenha em oferecer uma visão objetiva, arguta e abrangente de um acontecimento de interesse jornalístico. Assim, a principal medida para a aferição da qualidade de uma fotografia jornalística é seu valor informativo, sendo tudo mais, como valores meramente técnicos ou estéticos, secundário se comparado ao conteúdo informativo.

Fotografia documental é um gênero da fotografia atrelado à noção do real, uma imagem que atua como registro de determinado evento, situação, local, indivíduo ou grupo. A estética documental parte da realidade para compor testemunhos sobre um tema social e histórico, descrever condições humanas ou territoriais e constituir uma imagem realista crítica.  A origem da expressão fotografia

A fotografia modernista é um movimento de renovação da linguagem fotográfica que surge no início do século XX em oposição ao pictorialismo. O objetivo é dotar a fotografia de um projeto artístico autônomo alinhado às aspirações remodeladoras da arte moderna e redefinir as bases estéticas por meio de experimentações técnicas próprias ao médium 1 . A visão moderna se desenvolve no empirismo da

Fotografia especialmente produzida com o objetivo de difusão comercial de peças de vestuário, adereços e acessórios, bem como de produtos de beleza, tais como cremes, xampus e produtos de maquiagem. O maior mercado para a fotografia de moda é aquele fornecido pelas revistas especializadas, pelas seções de moda de revistas femininas e masculinas, assim como pelos cadernos ou seções de moda dos

Desde seu nascimento, no século XIX, a fotografia - e os debates que a acompanham - revela uma tensão entre fotodocumentação e foto artística, e, mais claramente, a partir dos anos 1950, entre fotografia figurativa e abstrata. A história da fotografia no Brasil remonta à chegada do daguerreótipo ao Rio de Janeiro, em 1839, e ao francês Hercule Florence (1804-1879) . Entre 1840 e 1860, o

Juvenal Eustáquio Pereira (Romaria MG 1946). Fotógrafo. Autodidata. Começa a fotografar em 1970, na sucursal mineira (Belo Horizonte) da revista O Cruzeiro , atuando a seguir, entre 1971 e 1974, na sucursal baiana da mesma publicação, em Salvador. Instalando-se em Brasília, funda, em 1975, a escola Três por Quatro de Fotografia e Cinema, coordenando (com Luís Humberto) o projeto Conversas sobre

Carlos Eduardo de Barros Moreira Pires (São Paulo SP 1973). Fotógrafo. Cursa lingüística na FFLCH/USP. No período de 1989 e 1991, faz fotografia na Faap. Torna-se, entre 1990 e 1992, assistente de fotografia de Eduardo Brandão, com quem estuda história da fotografia e fotografia em artes plásticas. Nos anos de 1996 e 1997, trabalha como laboratorista da revista Atenção e assistente de

Lucila Wroblewski (São Paulo, São Paulo, 1957). Fotógrafa. Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade Brás Cubas. Estuda fotografia nos cursos promovidos pelo Museu Lasar Segall, em São Paulo, entre 1977 e 1981. É assistente dos fotógrafos J.R. Duran (1981). Kikito (1982/83) e Alexandre Sardá (1985/88), antes de abrir seu próprio estúdio em 1990, passando a se dedicar à fotografia de

Anteriormente descrito como a modificação manual do aspecto de uma fotografia, este procedimento, que visa tanto corrigir ou eliminar imperfeições de uma fotografia quanto acrescentar elementos não existentes na imagem original, não pode ser mais descrito desta forma desde que os modernos programas de computador, como o Photo Shop, por exemplo, possibilitam a realização de retoques eletrônicos

José Reduzino de Araújo (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1946 - idem 2021). Fotógrafo. Autodidata, começou a carreira como fotógrafo do jornal carioca Diário de Notícias , em 1967, passando para a revista O Cruzeiro no ano seguinte e ali permanecendo até 1970. Trabalhou no jornal O Globo em 1972 e na revista Placar , entre 1972 e 1974, antes de se tornar correspondente da

Eduardo Arantes Barcellos Corrêa (São Paulo SP 1956). Fotógrafo. Estudou arquitetura na Universidade Mackenzie, de São Paulo (SP), tendo se formado em 1978, quando já havia optado pela fotografia como atividade profissional. Trabalhou inicialmente na produção de audiovisuais, direcionando-se em seguida para a fotografia de estúdio e, finalmente, para os trabalhos em multimídia. Fez cursos de

Gustavo Cunha Lourenção (São Paulo, São Paulo, 1969). Fotógrafo. Estuda ciências biológicas na Universidade de São Paulo (USP), formando-se em 1991. Dedica-se, no entanto, à fotografia.  Realiza os cursos Fotografia de Arquitetura, na Oficina Cultural Oswald de Andrade e Fotografia Profissional, no Senac, em 1992. Neste mesmo ano, começa a trabalhar como laboratorista.  Em

Lily Sverner (Antuérpia, Bélgica, 1934 - São Paulo, São Paulo, 2016). Fotógrafa. Chega ao Brasil em 1941, radicando-se inicialmente na cidade do Rio de Janeiro, e, posteriormente, em São Paulo. Entre 1973 e 1974, estuda fotografia na Enfoco Escola de Fotografia. Faz estágio no International Center of Photography, de Nova York, em 1985. Tem papel importante na divulgação da fotografia como

Pedro Karp Vasquez (Rio de Janeiro RJ 1954). Fotógrafo, pesquisador, crítico, curador, jornalista e professor. Gradua-se em cinema pela Université de la Sorbonne, Paris, em 1978. Realiza sua primeira mostra individual em 1973, e desde então expõe no Brasil e no exterior. Nos anos 1980, destaca-se como administrador cultural e incentivador da fotografia no cenário artístico brasileiro. É um dos